Uma recuperação adequada no pós-treino é tão importante para a melhoria da saúde e bem-estar como o próprio treino. Ao falharmos no processo de recuperação, podemos entrar em overtraining (excesso de treino), o que nos pode levar a movimentos anormais, que, consequentemente, poderão criar lesões.
Após novos estímulos de treino, podemos sentir alguns efeitos como, por exemplo, dores musculares, desconfortos músculo-esqueléticos e fadiga, podendo estes afetar negativamente futuras atividades físicas. Por isso, o objetivo de uma boa recuperação passa por diminuir esses mesmos efeitos de forma a obter a melhor performance possível nas próximas sessões de treino.
Existem diversas estratégias de recuperação, bem como instrumentos (por exemplo, foam rollers e botas de compressão) que estão à venda no mercado, podendo tornar o processo de recuperação mais simples. As estratégias e práticas passam pelas áreas do sono, nutrição, hidratação, relaxamento psicológico e movimentos de preparação e recuperação. Estas podem ser agrupadas em três fases:
1. Fase de Descanso
2. Fase de Reposição
3. Fase de Regeneração
É importante salientar que todas estas estratégias são importantes, e por isso, ao falharmos uma delas podemos comprometer o processo de recuperação. Podemos assim dizer que o primeiro passo acaba por ser compreender estas três fases e a sua combinação. A fase de descanso combina bons hábitos de sono com técnicas (diárias) que ajudem a reduzir o stress. Já na fase de reposição, devemos aliar uma dieta saudável e equilibrada com uma hidratação adequada.
Por fim, no momento de regeneração, devemo-nos focar em melhorar os padrões de movimento de forma a que o corpo fique preparado para múltiplas adaptações e intensidades.
Filipe Rito, Especialista em Exercício Corretivo pela NASM e professor de Sala de Exercício (SES) no FIT IT
Referências:
Rich Fahmy (Ed.). (2021). NASM Essentials Of Corrective Exercise Training (Second Edition). Jones And Bartlett Publishers, inc